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09/03/2013

Carlos Alberto e Marcelo Mattos miram título para coroar recomeço

Meia do Vasco e volante do Botafogo passaram por problemas em 2012 e hoje voltam a ter importância para decisão da Taça Guanabara

Carlos Alberto  Vasco  Marcelo Mattos  Botafogo  (Foto: Editoria de Arte)
Carlos Alberto e Mattos foram campeões juntos pelo Corinthians, em 2005
 
A nuvem negra que acompanhou Carlos Alberto e Marcelo Mattos em 2012 foi embora neste início de temporada. Após um ano cheio de problemas e incertezas, eles se tornaram peças importantes para Vasco e Botafogo na final da Taça Guanabara, neste domingo, às 16h, no Engenhão. Os dois se conhecem bem, uma vez que jogaram juntos pelo Corinthians, em 2005 e 2006, quando chegaram a conquistar o título brasileiro.

A situação de Marcelo Mattos no ano passado foi mais grave. O volante do Botafogo passou por uma cirurgia no púbis, em julho, e só voltou a jogar em outubro, após cinco meses fora dos gramados. O drama ficou maior ainda quando ele sofreu a mesma lesão na segunda partida após o retorno e precisou ser operado no mesmo local, só voltando a jogar neste ano.

- Trabalhei muito para dar certo e fui até o meu limite. No ano passado, eu praticamente só jogava e ia para o departamento médico. Quase não treinava. Agora eu consigo me recuperar nas atividades. Seria um presente recomeçar com esse título. Mas não podemos nos contentar só com a Taça Guanabara, tem muita coisa importante ainda, como o próprio Carioca e o Brasileiro - disse Mattos, que disputou 24 dos 66 jogos do Glorioso no ano passado.

Trabalhei muito para dar certo e fui até o meu limite. Ano passado, eu praticamente só jogava e ia para o departamento médico. Agora eu consigo me recuperar nos treinos. Seria um presente recomeçar com esse título da Taça Guanabara"
Marcelo Mattos, volante do Botafogo

Carlos Alberto passou por uma situação diferente. Não foi uma lesão grave que o atrapalhou, mas a desconfiança pela sequência de problemas que viveu na carreira. Somadas as temporadas de 2011 e 2012, ele jogou 69 partidas e marcou apenas quatro gols. Saiu do clube por causa de um desentendimento com o presidente Roberto Dinamite e teve passagens frustradas por Grêmio e Bahia. Quando retornou ao Cruz-Maltino, no fim de 2011, ficou treinando à parte por mais de dois meses. No ano passado, após ser reintegrado e reestrear em abril, não conseguiu se firmar. Dos 67 jogos do Vasco na temporada passada, ele disputou 35, sendo apenas 17 como titular.

Este ano, a maré mudou, e Carlos Alberto voltou a ser referência do time. Nos sete jogos que fez na temporada, já marcou três gols, mesmo número do que fez no ano passado. Aos 28 anos, ele é referência aos mais novos, dentro e fora de campo:

- Às vezes os mais novos têm curiosidade de saber como foi determinada final, por exemplo. Aí conversamos. Sempre incentivamos os jogadores a arriscarem. Só chamamos atenção quando existe omissão - disse o meia vascaíno.

Este ano, Vasco e Botafogo entraram em campo nove vezes. Carlos Alberto e Marcelo Mattos jogaram sete partidas, cada. No gramado do Engenhão, eles vão duelar em diversas oportunidades, já que o volante atua recuado no esquema de Oswaldo, enquanto o meia é um dos grandes nomes do setor ofensivo vascaíno.

Carlos Alberto gol Vasco x Botafogo (Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)
Carlos Alberto marcou três gols contra o Botafogo em 2012 

Brilho da dupla no Corinthians

Se hoje são rivais e disputam o título da Taça Guanabara, eles já saborearam o gostinho de uma conquista juntos. Em 2005, faziam parte do elenco recheado de estrelas do Corinthians, que faturou o título brasileiro.

Carlos Alberto já era consagrado e tinha no currículo os títulos da Liga dos Campeões e do Mundial Interclubes pelo Porto. Mattos teve a primeira grande chance na época, após destaque no São Caetano, e rapidamente conquistou vaga no time titular.

Em posicionamento diferente do de hoje, o volante aparecia muito no ataque e fez inúmeros gols. Um deles, inclusive, saiu com um cruzamento do rival de hoje. Na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético Paranaense, na Arena da Baixada,  em 15 de maio de 2005, o time paulista perdia por 1 a 0 e, após empatar com Bobô, Mattos fez o gol da vitória, de cabeça, com um belo passe de Carlos Alberto. Os dois tiveram sorte contra o Furacão. No segundo jogo contra o clube paranaense, em São Paulo, o Corinthians venceu por 2 a 0, com um gol de cada.

- Lembro de um dos primeiros gols que fiz no Corinthians, e foi com um passe do Carlos Alberto. Estávamos perdendo por 1 a 0 e viramos para 2 a 1. Eu fiz o gol da vitória - lembrou Mattos.

Gols contra o rival

Quando o assunto é bola na rede, os dois têm boas recordações contra o rival de domingo. Pelo Corinthians, Marcelo Mattos fez dois gols e guarda na memórias as duas vitórias em São Januário. A primeira aconteceu no Brasileiro de 2005, e o Corinthians ganhou por 3 a 2. 

No ano seguinte, o resultado foi mais emblemático. Após o Vasco começar vencendo por 2 a 0, o Corinthians virou para 4 a 2. E, curiosamente, houve show de Carlos Alberto, que marcou um dos gols e deu duas assistências para gols de Rafael Moura. O último gol da partida foi de Marcelo Mattos, de pênalti.

Carlos Alberto só fez três gols no ano passado e todos contra o Botafogo. Porém, ele não deu sorte quando deixou sua marca. Na final da Taça Rio, o Vasco perdeu por 3 a 1. No Brasileiro, o meia marcou os dois gols na derrota por 3 a 2. No ano passado, porém, Carlos Alberto saiu vencedor, sem fazer gol, no primeiro turno do Brasileiro, na vitória por 1 a 0.

* Raphael Bózeo, estagiário, sob a supervisão de Luciano Mello.

Marcelo Mattos no treino do Botafogo (Foto: Satiro Sodré / Agif)
Marcelo Mattos precisou de muita dedicação para voltar a jogar pelo Botafogo

 

 

09/03/2013

Lucas usa muletas e exibe tornozelo inchado após entrada violenta: 'Medo'

Meia-atacante do PSG envia fotos ao GLOBOESPORTE.COM via assessoria e revela que fará ressonância magnética neste domingo 

 
Horas após a entrada violenta do volante Mangani, que o tirou do confronto entreParis Saint-Germain e Nancy, aos 11 minutos do segundo tempo, o meia-atacante Lucas mostrou por fotos o estrago da imprudência do companheiro de profissão. Via assessoria de imprensa, o brasileiro enviou imagens do tornozelo esquerdo para o GLOBOESPORTE.COM. E o visual não é nada agradável.

Com o local bastante inchado, Lucas chegou em casa amparado por muletas e ainda não sabe ao certo o resultado da violência de Mangani, que sequer levou cartão amarelo pelo lance. Neste domingo, o jogador será submetido a uma ressonância magnética no local para saber a gravidade da lesão e por quanto tempo desfalcará o time francês na temporada.

- Foi um lance muito perigoso. Fiquei com muito medo na hora. Foi o mesmo tornozelo que eu machuquei no primeiro jogo contra o Valencia. Foi uma entrada forte no pé de apoio. Levei o carrinho por trás e o pé ficou. Doeu muito dos dois lados do tornozelo. Estou com receio de pisar firme porque sinto que está meio frágil. Estou conseguindo pisar e andar e, se Deus quiser, não foi nada grave - revelou o jogador, que fez gelo logo após deixar a partida.

Vale lembrar que Lucas foi um dos 23 convocados pelo técnico Luiz Felipe Scolari para os amistosos da seleção brasileira contra a Itália, no dia 21, em Genebra, na Suíça, e diante da Rússia, no dia 25, em Londres, na Inglaterra. Os dois compromissos serão importantes para o treinador do time canarinho fechar o grupo para a Copa das Confederações.

Montagem - Lucas Tornozelo Machucado (Foto: Divulgação / Assessoria de Imprensa)
De muletas por conta de entrada violenta, Lucas tira foto do tornozelo inchado
 
Em campo, o Paris Saint-Germain venceu o Nancy por 2 a 1, em casa, com dois gols do sueco Zlatan Ibrahimovic. Com o resultado, a equipe chegou aos 57 pontos, cinco a mais do que o Lyon, que neste domingo vai enfrentar o Olympique.

- O mais importante é a vitória. O time conseguiu se superar e virar o placar - disse o jogador em relação à partida deste sábado.

 

09/03/2013

De olho no Milan, Barça vence com bela cavadinha do 'reserva' Messi

Após três derrotas nos últimos quatro jogos, time culé vence La Coruña e ganha fôlego para a Champions. Argentino entra na etapa final e marca

Após dois tropeços seguidos para o arquirrival Real Madrid, um pela Copa do Rei e outro pelo Campeonato Espanhol, o Barcelona voltou a vencer na competição nacional. Neste sábado, o time culé venceu o La Corunã por 2 a 0, no Camp Nou, em jogo válido pela 27ª rodada da competição nacional. Alexis Sanchez, após cruzamento do brasileiro Daniel Alves, e Lionel Messi, que entrou apenas aos 16 minutos do segundo tempo, fizeram os gols. E que golaço marcou o argentino na etapa final. Com direito a drible em dois adversários e bela cavadinha para vencer o goleiro Aranzubia.

De olho no jogo de volta da Liga dos Campeões, na próxima terça-feira, contra o Milan, no Camp Nou, o técnico Jordi Roura não poupou apenas Messi. Piqué, Jordi Alba, Pedro e Iniesta ficaram no banco de reservas. Xavi, lesionado, sequer foi relacionado para a partida. Vale lembrar que, para passar de fase na Champions, o Barça precisa vencer por três gols de diferença. Em caso de triunfo catalão por 2 a 0, e a vaga será decidida nos pênaltis.

Messi marca gol do Barcelona sobre o La Coruna (Foto: Getty Images)
A cavadinha de Lionel Messi confirmou a vitória do Barcelona neste sábado 
 
Com a vitória no Campeonato Espanhol, o Barcelona seguiu na liderança da competição, com 71 pontos. Na próxima partida, o time culé vai receber o Rayo Vallecano, no Camp Nou. A derrota deixou o La Coruña, que na 28ª rodada enfrentará o Celta de Vigo, no Estádio Riazor, ainda na laterna da competição, com apenas 17.

O primeiro tempo começou nervoso para o Barça, principalmente por conta das três derrotas nos últimos quatro jogos da temporada - duas delas para o arquirrival Real Madrid. E parecia que a pressão atrapalhava justamente as finalizações da equipe catalã.

Tanto que o gol da vitória saiu apenas no fim do primeiro tempo. Antes disso, Alexis Sánchez, David Villa e Cristian Tello tiveram chances claras de gol. A principal oportunidade foi desperdiçada pelo camisa 7. Aos 24, ele recebeu de frente para o goleiro dentro da área e demorou a finalizar.

Alexis Sanchez marca gol do Barcelona sobre o La Coruna (Foto: AFP)
Alexis Sánchez faz o primeiro gol do Barça na partida contra o La Coruna 
 
A tranquilidade do time culé só apareceu aos 37. Daniel Alves avançou pelo lado direito e cruzou na cabeça de Sánchez. O chileno subiu mais do que os marcadores e testou de cabeça. Aranzubia defendeu a bola já dentro do gol, e o atacante do Barça confreriu empurrando para a rede: 1 a 0.

Na volta para o segundo tempo, o Barcelona seguiu tocando bola, mas nada que assustasse o La Coruña. Aos 16, Jordi Roura sacou David Villa, que desperdiçou boas chances de fazer o gol, e colocou o argentino Lionel Messi.

Mesmo com a entrada do melhor jogador do mundo, o Barcelona seguiu jogando sem inspiração. Eram poucas chances de gol. Aos 28, Messi chegou a marcar, mas o árbitro invalidou o lance alegando (acertadamente) impedimento do atacante.

Faltando cinco minutos, Messi quase marcou. Daniel Alves cruzou e, da marca do pênalti, o argentino furou feio. No lance seguinte, não teve jeito. O camisa 10 passou por dois adversários e tabelou com Sánchez. Na frente do goleiro, ele deu uma cavadinha e fez o segundo do Barça. Com o lance, o craque chegou ao 17º jogo seguido marcando diante dos rivais em partidas válidas pelo Campeonato Espanhol. Foi o 40º na competição nacional.

 

09/03/2013 

Tribunal egípcio confirma pena de morte para 21 torcedores de futebol

Eles provocaram tumulto que levou à morte mais de 70 pessoas.
Tribunal também condenou outras cinco pessoas à prisão perpétua

Um tribunal do Egito confirmou neste sábado as sentenças de morte a 21 torcedores de futebol envolvidos em um tumulto em um estádio em Port Said no ano passado, que levou à morte mais de 70 pessoas.

Em uma decisão ao vivo na TV, o tribunal também condenou mais cinco pessoas à prisão perpétua por envolvimento no motim, de acordo com a Reuters.

Em janeiro a Justiça já havia anunciado a sentença de morte dos torcedores, o que gerou uma onda de protestos e outras mortes – cerca de quarenta pessoas morreram em confrontos com as forças de segurança egípcias.

egito confusão estádio (Foto: Reuters)
Policiais tentam conter torcedores durante a confusão em fevereiro de 2012

Tumulto

O caso aconteceu em fevereiro de 2012 durante um jogo entre o Al Masry e o Al Ahli. Quase ao final da partida, quando o Al Masry, mandante do jogo, vencia por 3 x 1, torcedores do Al Ahli abriram cartazes ofendendo Port Said, e um deles entrou no campo com uma barra de ferro.

A torcida do Al Masry reagiu invadindo o gramado e agredindo os atletas do Al Ahli, e depois voltaram às arquibancadas para bater em torcedores rivais. A maioria das mortes foi de pessoas pisoteadas pela multidão ou que caíram das arquibancadas, segundo testemunhas.

egito confusão estádio (Foto: Reuters)
Mais de 70 pessoas morreram por causa da briga no estádio no Egito



09/03/2013 

Firme, Ney Franco exalta trabalho e sonha construir 'era' no São Paulo

Técnico afirma que gostaria de ficar por muito tempo no clube, aposta na recuperação total de Ganso e diz ter certeza de fazer 'trabalho excelente'

 
Não se enganem com a fala mansa, sem alteração no tom de voz, o jeito pacato e sem vaidade de Ney Franco. O técnico do São Paulo não grita e passa longe do marketing. Às vezes, impressiona pela firmeza. Foram os casos da bronca pública no maior ídolo do clube, Rogério Ceni, quando o goleiro discordou de uma substituição; da resposta firme ao vice-presidente de futebol João Paulo de Jesus Lopes, que se disse envergonhado de uma atuação, e na contundência ao acusar o Tigre de ter fugido de campo na final da Copa Sul-Americana. De bobo, Ney não tem nada.

O momento do São Paulo na temporada é "estranho". Líder do Campeonato Paulista, mas em situação difícil na Libertadores, onde ocupa o segundo lugar no Grupo 3 e tem dois jogos fora de casa pela frente. No último jogo, diante do Arsenal, o time saiu de campo vaiado pela torcida. Nada, porém, que abale a confiança do treinador.

- Tenho certeza de que desenvolvo um trabalho de muita qualidade. Qualquer um pode avaliar meu trabalho, mas ninguém pode roubar meus títulos e números. O cara que estudar meus números percebe que o São Paulo tem hoje um treinador com condições de desenvolver um bom trabalho, montar uma equipe e disputar títulos.

Tenho certeza de que desenvolvo
um trabalho
de muita qualidade"
Ney Franco

A paixão do Tricolor pela Libertadores, talvez, seja o maior empecilho para o mineiro de Vargem Alegre. A classificação para as oitavas de final corre sério risco, e uma eliminação tão precoce pode causar estragos no ambicioso plano de Ney. Com Telê Santana e Muricy Ramalho como referências, ele deseja ficar muitos anos no São Paulo. O técnico se diz adaptado ao clube, elogia a estrutura, o profissionalismo dos jogadores e a relação com o presidente Juvenal Juvêncio (com quem jura só ter conversado duas vezes por telefone desde que foi contratado, em julho do ano passado).

- Acho que seria uma parceria muito interessante para mim, pela repercussão do trabalho no São Paulo, e também para o clube, porque quanto menos se mexe nessa estrutura de dia a dia, melhor. Quero ter meu nome gravado na história do São Paulo.

Na entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, Ney Franco também falou sobre seus métodos, às vezes ainda "mal-interpretados", disse estar certo de que Ganso voltará a ser neste ano o jogador que despontou no Santos e confessou que não um aluno "mediano".

- Tomei pau na sexta série. Em tudo. Sou melhor técnico do que estudante (risos).

ney franco especial sao paulo (Foto: Marcos Ribolli)
Técnico sonha em fazer trabalho de longo prazo no São Paulo, a exemplo de Muricy 

Que balanço você faz deste início de ano?

Fizemos uma boa pré-temporada, aproveitamos toda a estrutura do clube: campos, o CT de Cotia, o Reffis e os profissionais que trabalham conosco. A transição para o trabalho com bola foi muito eficiente, sem nenhuma lesão muscular, que é o grande desafio nesse período. Entramos num mata-mata de Libertadores e tivemos qualidade para passar. Temos apenas dois meses de trabalho, disputando duas competições. No Paulistão estamos liderando, mesmo já tendo usado um time reserva por três vezes, o que mostra um elenco com qualidade, e na Libertadores precisamos jogar num plano superior. Analisando os números, percebemos que estamos desenvolvendo um trabalho com qualidade, formando uma base interessante para conquistar os títulos.

Seu elenco de 2013 é maior que o de 2012, mas não tem o Lucas. Como fazer esse paralelo entre qualidade e quantidade?
Acho que, em alguns momentos, por mais que tenhamos uma forma definida de jogar, a equipe esteja encaixada, o que faz diferença é o jogador que consegue entrar nesse sistema, desequilibrar com qualidade técnica. Perdemos o Lucas, e por mais que haja qualificação no elenco, ficou indefinido quem o substituiria. Mudamos até a forma de jogar, fizemos experiências que não atrapalharam o desempenho. Demos azar nas contratações porque o Negueba teve problema de joelho no primeiro treino, o Wallyson se apresentou com problema no tornozelo. O ideal é ter uma equipe bem treinada e trabalhada, com jogadores talentosos que desequilibrem. Temos jogadores em condições de fazer isso.

O Ganso ainda é acusado de ter uma postura muito omissa em campo, às vezes até de falta de vontade. O que pode falar sobre ele?
Ele está se esforçando muito, fez uma ótima pré-temporada, participa de todas as sessões de treinamento. É um dos que mais estão atuando. De 14 partidas, participou de 13. A questão é que temos uma forma de jogar e, em alguns momentos, só com um meia centralizado. Optei pelo Jadson pelo maior entendimento da parte tática, e porque está num momento muito bom. O Ganso é o meia de ligação, joga próximo dos atacantes, deixa eles na cara do gol. O pessoal tem de avaliar que tenho uma temporada até dezembro, com seis competições. Ele vai atuar, a tendência é assumir o posto de titular pelo potencial e talento que tem. Essa é a expectativa dele, minha, do torcedor, da diretoria e dos jogadores. Criamos um ambiente para que ele pudesse se recuperar, agora é questão de tempo. Ele tem a confiança de todo mundo.

A tendência é o Ganso assumir o posto de titular. É a expectativa de todos. Ainda nesta temporada ele vai readquirir a forma de 2010 porque ele está querendo e se preparando"
Ney Franco

Você acha que o Ganso pode voltar a ser aquele jogador do Santos de 2010?
Eu acho. Ele está querendo, está se preparando para esse retorno. É questão de tempo. Dentro dessa própria temporada ele vai readquirir a forma física e técnica de 2010.

Há aspectos em seu trabalho com os quais não estão muito acostumados. Um deles é essa utilização de elenco, com mudanças frequentes. Há resistência a isso?
Quem acompanha o dia a dia já compreendeu nosso trabalho. A equipe não pode ser dependente apenas de uma forma de jogar, e quando você faz variações no Brasil é mal-interpretado. Dizem que não há padrão tático. Fazemos variações durante as partidas, e ninguém percebe. Para jogar com três zagueiros, não preciso entrar com três. Posso segurar um volante e dar liberdade aos laterais. No 4-3-3, um atacante fecha mais pelo meio e vira um 4-4-2. Você só é avaliado pela equipe que entra em campo, falta entendimento que o jogo tem 90 minutos, três substituições importantes.

E também estranham o fato de você não comandar todos os treinos. O Éder, seu auxiliar, atua bastante nos trabalhos com bola.
Uso muito minha comissão técnica, ela é multidisciplinar. O treino técnico pode ser dirigido pelo preparador físico. Acabou essa coisa de que ele não pode trabalhar com bola. Está sepultado há muito tempo, quem ainda trabalha dessa forma está muito ultrapassado. A parte técnica, de fundamentos, chute a gol, cruzamentos, é feita com meu auxiliar. E eu entro mais na parte tática para posicionar a equipe em campo, saber como defender, como atacar. Todos os treinos são planejados, e acho que temos conseguido bons resultados nos clubes e também na seleção brasileira sub-20.

ney franco especial sao paulo (Foto: Marcos Ribolli)
Ney Franco diz que aposta alto em Paulo Henrique Ganso 

Acha que a torcida entende bem isso?

A torcida só sabe dos treinos aquilo que quem cobre o clube passa de informação. Pode ser que falte entendimento de quem passa isso, embora hoje muita gente tenha conhecimento bom sobre isso. Mas não estou fazendo nenhuma grande novidade. O trabalho do Tite é bem dividido, do Abel, do Dorival Júnior. Cada um no seu setor, respeitando e dando autonomia a outros profissionais da comissão técnica para trabalharem. Hoje, os jogadores do São Paulo olham o quadro de treinos e entendem bem essa divisão.

Existe um respeito muito grande das imprensas carioca, mineira e paranaense pelo meu trabalho, mas aqui (em São Paulo) pode ter havido um pouquinho de rejeição"
Ney Franco

Você tem alguma referência de treinador?
No período em que trabalhei na base do Cruzeiro, ficávamos na Toca junto com os profissionais. Acompanhei treinos de Ênio Andrade, Felipão, Paulo Autuori, Levir Culpi, Carpegiani, Antônio Lopes, Leão, Marco Aurélio... Algumas coisas você tira, mas o embasamento mesmo foi minha formação acadêmica. A universidade me ajudou a planejar um treinamento como se preparasse uma aula. Tem de ter início, meio, fim, e um objetivo a ser atingido. E a prática de trabalhos na base do Atlético e do Cruzeiro, onde disputei muitos torneios na Itália, Espanha, tive contato com o futebol internacional. Formei uma metodologia que se mostrou vitoriosa no Ipatinga, no Flamengo, e hoje se mostra no São Paulo. Fomos campeões do segundo turno do Campeonato Brasileiro e da Copa Sul-Americana. Agora somos líderes do Paulista, e a autoconfiança no trabalho nos leva a crer que faremos boas campanhas. Estamos em busca dos títulos.

Os episódios com o Rogério, no ano passado, e agora com o João Paulo, em que você poderia não ter externado o conflito, mas fez questão de dizer que não gostou da atitude ou da declaração, ajudaram a te fortalecer no clube?
No clube não, porque nosso grupo é muito fechado. Talvez mude a imagem para o público e a imprensa de São Paulo. Existe um respeito muito grande das imprensas carioca, mineira e paranaense pelo meu trabalho, mas aqui pode ter havido um pouquinho de rejeição. "Quem é esse cara? Que trabalho consistente ele fez para estar aqui?" Agora, o cara que estudar meus números percebe que o São Paulo tem hoje um treinador com condições de desenvolver um bom trabalho, montar uma equipe e disputar títulos.

João Paulo de Jesus Lopes Ney Franco (Foto: Marcos Ribolli / globoesporte.com)
O vice João Paulo de Jesus Lopes conversa com Ney Franco em treino.  Já o presidente Juvenal Juvêncio não costuma aparecer no trabalho do dia a dia 

Já se ouviu muito aqui que o Juvenal interfere na equipe, palpita. Qual sua relação com ele? Conversam muito?

É praticamente no dia dos jogos. Eu trabalho no CT, o escritório dele é no Morumbi. Nos dias de jogos, ele vem, almoça e janta com a gente, vai para o jogo, fica no vestiário antes, e não interfere em nada. Depois dos jogos eu nunca o vi. Conversei duas vezes por telefone com ele para resolver problemas relacionados às categorias de base. É um relacionamento muito profissional e respeitoso.

O São Paulo tem mudado muito de técnico depois que o Muricy saiu, em 2009. Você acha que precisa de um grande título para se firmar no clube?
Essa interpretação não cabe a mim. Tenho certeza que desenvolvo um trabalho de muita qualidade. Qualquer um pode avaliar meu trabalho, mas ninguém pode roubar meus números e títulos. Tenho um relacionamento muito bom com jogadores e funcionários, e isso  aliado a resultados, não tem porque o São Paulo ficar mudando de treinador. Sou como qualquer outro treinador, que fica dependente de resultados. Pela forma como as coisas estão se encaminanhdo, tenho tudo para fazer um trabalho a longo prazo.

Minha relação com o Juvenal é nos dias de jogos. Ele vai ao vestiário e não interfere em nada. Só falei duas vezes por telefone com ele"
Ney Franco

Mas você acha que uma eliminação na Libertadores pode mudar isso?
Não sou a pessoa capacitada para responder se ser ou não campeão pode jogar fora todo um projeto. Tenho a consciência de um trabalho muito bem feito. Se em algum momento o São Paulo achar interessante trocar o treinador, serei o primeiro a aceitar.

Você tem cantado e tocado muito violão?
De jeito nenhum (risos). Tenho trabalhado muito, fico rouco com jogos de quarta e domingo, de Libertadores e Paulista, uma competição que o São Paulo não ganha desde 2005, então não é tão fácil quanto se fala. Tenho visto muitos jogos de adversários, revisto alguns nossos. O tempinho que resta é para dar carinho à mulher e aos filhos, que sustentam nosso trabalho. Faz tempo que não pego o violão, estamos viajando muito. O tempo em hotéis eu tenho usado para respirar futebol.

Você foi um bom estudante?
Sempre fui mediano. Tomei pau na sexta série e no primeiro ano. Passei no vestibular para Educação Física e, nas matérias obrigatórias, passava com conceito C. Nas que eu gostava, eram ligadas a futebol, tinha conceito A. Sempre fui assim, de me entregar de corpo e alma ao que me interessava. Era um estudante mediano, de inteligência mediana. Eu me orgulho pelo curso que fiz, que me dá a sustentação para trabalhar num clube como o São Paulo.

Você falou em fazer um trabalho a longo prazo. Acharia interessante ficar no São Paulo tanto tempo como o Muricy, que treinou o time por três anos e meio?
Eu acho legal, pela repercussão do trabalho no São Paulo, um clube que dá toda estrutura para conquistar títulos, que é o desafio da minha carreira, não tem problema salarial. Todo dia 5 o dinheiro está na conta dos jogadores e da comissão técnica, toda gratificação prometida é paga, é um detalhe muito importante no futebol brasileiro. Existe um respeito muito grande por parte da direção e dos jogadores ao meu trabalho, você nota isso a cada palestra. Já estou totalmente adaptado ao clube, eles sabem como eu trabalho, conheço cada setor do Sâo Paulo e tenho esse grande desafio de ficar por muito tempo. As referências aqui são Telê e Muricy. Se eu tiver essa competência, com muito trabalho, também quero ter meu nome na história do São Paulo.

ney franco especial sao paulo (Foto: Marcos Ribolli)
ey Franco concedeu entrevista no corredor de entrada do CT da Barra Funda



09/03/2013 

Atual campeão francês pode anunciar Maradona para 'provocar' PSG

Presidente do Montpellier diz que foi procurado por empresário ligado ao argentino, mas demonstra desconfiança sobre veracidade do acordo

Maradona na Itália com a camisa do Napoli (Foto: EFE)
Maradona esteve recentemente na Itália, onde fez história com a camisa 10 do Napoli 
 
Zebra da temporada passada ao conquistar o Campeonato Francês, o Montpellier poderá ofuscar mais uma vez o poderoso Paris Saint-Germain: o presidente do clube, Louis Nicollin, afirmou que há a possibilidade de Diego Maradona assumir o comando do time na próxima segunda-feira.

O interesse de ter o argentino no futebol francês foi revelado pelo empresário Haijoub Youssef, representante da agência SGM, que diz cuidar dos direitos de imagem do ex-camisa 10 no país. Em entrevista a uma rádio local, Nicollin afirmou que traria Maradona para o Montpellier para "provocar" o PSG e que recebeu um fax com a informação da possível negociação.

Na noite de sexta, o dirigente afirmou à agência AFP que realmente está interessado na contratação do ex-técnico da seleção argentina, mas que ainda está desconfiado sobre a veracidade da vontade de Maradona trabalhar na França.

- Eu acho que ele virá a Montpellier na próxima segunda com seu empresário para um primeiro contato. Não está 100% certo. Eu tenho receio com todos esses empresários... Já teve um argentino, um africano... Uns dez. Eu dou até segunda para ter algo confiável - afirmou o presidente.

O último emprego de Maradona como treinador foi nos Emirados Árabes, onde comandou o Al Wasl por um ano entre 2011 e 2012. No total, foram 44 partidas em torneios oficiais, com 21 vitórias, 18 derrotas e cinco empates. Nenhum título. O argentino segue morando em Dubai e trabalha como embaixador do futebol no país.

 

 

09/03/2013 

Vocalista Chorão ganha homenagem temporária em muro do CT Rei Pelé

Encontrado morto na última quarta-feira, músico e torcedor do Santos tem imagem retratada em banner no espaço onde estava a gravura de Ganso

O cantor Alexandre Magno Abrão, o Chorão, que foi encontrado morto na madrugada da última quarta-feira em São Paulo, ganhou uma homenagem temporária no mural que homenageia os 100 anos do Santos, pintado nos muros que envolvem o CT Rei Pelé. Na manhã deste sábado, um banner com uma gravura do músico foi colocado no espaço onde ficava a imagem do meia Paulo Henrique Ganso.

- Foi uma ideia pública, que partiu de alguns torcedores. É uma homenagem temporária da nossa equipe de trabalho a um artista que é muito considerado pelos santistas, e que era torcedor do Santos - explica o artista plástico Paulo Consentino, responsável pelo mural do Peixe.

A possibilidade de que uma imagem de Chorão viesse a ocupar o espaço deixado pela gravura de Ganso, pichada no ano passado após a venda do meia para o São Paulo por R$ 23,9 milhões, fora ventilada na quinta-feira, um dia depois da morte do cantor. O banner, no entanto, será substituido em breve pela imagem de algum atleta histórico do Santos. O jogador a ser homenageado será escolhido em uma votação pela internet.

Torcedor do Santos, Chorão já participou de vários eventos ligados ao clube, shows que marcaram a apresentação de Robinho em 2010 e a conquista do tricampeonato paulista em 2012, ambos na Vila Belmiro. O Peixe também prestou homenagem ao músico, divulgando um vídeo sobre o cantor em seu site oficial e com faixas em frente a Vila e o CT.

Imagem de Chorão ilustra muro do CT Rei Pelé (Foto: Lincoln Chaves)
Imagem de Chorão ilustra muro do CT Rei Pelé 



09/03/2013

United prepara R$ 190 milhões para seduzir Cristiano Ronaldo, diz jornal

Segundo 'The Sun', direção do clube inglês se reúne com fornecedor de material esportivo para alinhavar oferta

cristiano ronaldo manchester united x real madrid (Foto: Reuters)
O United não esquece Cristiano Ronaldo, e o quer de volta 
 
O desejo do Manchester United de repatriarCristiano Ronaldo, do Real Madrid, é cada vez maior, segundo a imprensa britânica. Em sua edição de sexta-feira, o tablóide "The Sun" divulgou uma negociação entre a direção dos Diabos Vermelhos e a Nike, que patrocina o craque português.

De acordo com o periódico, representantes da empresa se dirigiram a Londres a fim de tratar sobre a renovação de contrato com o clube inglês, e a contratação do astro da equipe merengue também estaria em pauta. O jornal britânico revela que os valores para o retorno de Cristiano Ronaldo ao Old Trafford girariam no mínimo em torno de € 75 milhões, aproximadamente R$ 190 milhões.

O atacante português, que enfrentou esta semana o United pela Liga dos Campeões da Europa (vitória do Real por 2 a 1, resultado que eliminou os ingleses da Champions), foi ídolo do Manchester, onde atuou entre 2003 e 2009. E o desejo do treinador Alex Ferguson é ver novamente com a camisa vermelha o talentoso avante luso, com o qual trabalhou por sete temporadas.

 

09/03/2013

Treino do Vasco acaba mais cedo após vaia de torcida e bronca de Dedé

Integrantes de organizada criticam jogadores no rachão, e zagueiro se irrita. Bernardo dá susto, mas joga contra o Botafogo na final deste domingo

torcida vasco (Foto: Gustavo Rotstein)
Torcedores: vaias revoltaram Dedé em treino
 
Na véspera de uma final, a torcida tem o papel de incentivar a equipe que vai buscar um título. Mas neste sábado, um grupo de integrantes de uma organizada do Vasco causou desconforto em São Januário. Após vaiarem um lance durante o rachão, eles foram repreendidos pelo zagueiro Dedé.

- Vocês vieram ao treino para vaiar?

O estopim foi um chute para fora de Fellipe Bastos. Imediatamente, dois seguranças se dirigiram até o local onde estavam os cerca de 30 torcedores, pedindo que se acalmassem. Anteriormente eles já haviam criticado o atacante Romário, que despediçou uma chance de gol no treino recreativo.

Por ironia, os mesmos torcedores já haviam ovacionado Dedé quando ele marcou um gol contra no rachão, provavelmente sem saber que ele havia cometido uma falha.

- Não é legal, ainda mais na véspera de uma decisão. Mas sabemos que o verdadeiro torcedor vai estar no Engenhão e vai nos apoiar do início ao fim - afirmou o lateral-esquerdo Thiago Feltri.

Pouco depois do momento de desconforto, o rachão terminou e os jogadores foram para o vestiário, pouco tempo depois de ter começado o segundo tempo. No intervalo, Bernardo já havia deixado o gramado após conversar com o médico, reclamando de dor na coxa esquerda. Mas após ser examinado, nada de sério foi constatado, e o meia está confirmado contra o Botafogo.

bernardo vasco (Foto: Gustavo Rotstein)
Bernardo deixa treino com dores na coxa


09/03/2013

Ibra resolve e dá virada ao PSG, mas Lucas deixa o campo machucado

Convocado por Luiz Felipe Scolari para amistosos, ex-são-paulino é substituído e passa segundo tempo com gelo no tornozelo esquerdo

 
Estrela da companhia, Ibrahimovic resolveu a partida para o Paris Saint-Germain neste sábado. Depois de jogar mal o primeiro tempo e levar 1 a 0, o time de Carlo Ancelotti bateu o Nancy por 2 a 1, pela 28ª rodada do Campeonato Francês, com gols do sueco em dois lances seguidos na etapa final. Mas a equipe deixou o campo com uma preocupação: o meia-atacante Lucas, convocado por Luiz Felipe Scolari na última terça-feira, saiu machucado (veja ao lado).

A virada deixou o PSG na liderança com 57 pontos. O Lyon aparece em segundo com 52, mas ainda fará o clássico com o Olympique no domingo. O clube de Marselha soma 49 e está na terceira posição. O Nancy tem 21, é o 19º e pode terminar a rodada na lanterna.

ibrahimovic nancy x paris saint germain (Foto: Reuters)
Artilheiro do campeonato, Ibrahimovic chega a 24 gols pelo PSG no Francês 
 
Lucas é um dos 22 jogadores chamados por Felipão para os amistosos com Itália, em Genebra (Suíça), no dia 21, e a Rússia, em Londres (Inglaterra), no dia 25 (o capitão Thiago Silva também). Aos nove do segundo tempo, o ex-são-paulino levou um carrinho forte de Mangani e teve que deixar o gramado, dois minutos depois, escorado nos ombros dos médicos para a entrada de Gameiro. O brasileiro passou o restante do jogo no banco com gelo no tornozelo esquerdo, mas o PSG ainda não revelou se a lesão é grave ou não.

Antes da partida, o presidente do clube da capital francesa, Nasser Al Khelaifi, deu entrevista ao jornal "Le Parisien" e desmentiu que teria interesse em demitir Ancelotti para a contratação de José Mourinho, do Real Madrid, ou Arsene Wenger, do Arsenal. Prestigiado pelo chefe, o italiano escalou o PSG com Sirigu, Van der Wiel, Thiago Silva, Sakho, Maxwell, Verratti, Matuidi, Pastore, Lucas, Ibrahimovic e Lavezzi. David Beckham ficou no banco e entrou aos 28 do segundo tempo, observado pela esposa Victoria em um dos camarotes do estádio Parc des Princes.

 
Os donos da casa começaram mal e foram castigados na etapa inicial. O Nancy dominou os primeiros 45 minutos e abriu o placar com Moukandjo, aos 35. Pastore saiu jogando errado e armou o contra-ataque dos visitantes, Moukandjo tentou duas vezes e conseguiu marcar de cabeça no rebote de Sirigu.

As melhores jogadas do PSG antes do intervalo nasceram dos pés de Lucas. Aos 11, o meia-atacante deu lindo passe em profundidade para Matuidi, que saiu livre na cara de Gregorini e tocou colocado, mas a bola bateu na rede pelo lado de fora. Depois, aos 41, Ibra deixou Lucas sozinho com o goleiro do Nancy, mas Gregorini defendeu o chute do brasileiro com o rosto.

 
O time de Paris voltou melhor para o segundo tempo e conseguiu a virada. Logo aos três minutos, Ibra mostrou que a equipe estava disposta a mudar a história da partida: o sueco recebeu lançamento em profundidade após falha da zaga do Nancy, invadiu a área e chuta na saída de Gregorini, que esticou o braço para defender.

Os gols aconteceram após a saída de Lucas. Aos 14, Matuidi lançou para a área, Puygrenier dominou mal, Menez ajeitou de primeira para Ibra e o sueco chutou sem defesa para o goleiro do Nancy. Três minutos depois, o segundo: de antes do meio do campo, Verratti acertou belo lançamento para Ibra, Gregorini saiu mal da área, a bola passou direto e o sueco ficou sozinho para marcar o 2 a 1 no placar. Com 24 gols, o camisa 10 do PSG é o artilheiro do Francês.

Nos minutos finais, o último susto para os donos da casa. O Nancy, que no primeiro tempo havia acertado a trave com Jebbour após defesa de Sirigu, voltou a mandar na baliza do goleiro do PSG: Zitte chutou de fora, a bola desviou em Thiago Silva, e tocou a trave novamente.

LUCAS nancy x paris saint germain (Foto: Reuters)
Após sofrer entrada violenta, Lucas deixa o campo com ajuda dos médicos do PSG